Para pessoas mais novas, a vida após os 60 anos pode parecer um mistério. Envolvida em preconceitos, a velhice acaba sendo vista como algo negativo, quando, no entanto, é um período repleto de possibilidades.
Se você já passou dos 60 anos, vai se identificar com a análise da especialista. Se não, leia para aprender mais sobre essa fase da vida que um dia chegará para você.
Os preconceitos do envelhecimento
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Pessoas idosas são todas iguais
Para Tássia, um dos principais erros é ter uma visão homogênea sobre a velhice. Ou seja, acreditar que todas as pessoas com mais de 60 anos são iguais. “Na verdade, é justamente o contrário”, afirma. “Essa é a fase da vida mais diversa que existe. À medida que uma pessoa vai crescendo, se desenvolvendo e envelhecendo, ela vai se diferenciando dos seus pares”.
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A infantilização dos idosos
Outro estereótipo que deve ser quebrado é o da infantilização de pessoas com mais de 60 anos. “O idoso não volta a ser criança, mas continua seguindo a sua trajetória de vida.
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Pessoas com mais de 60 anos não fazem sexo
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Velhice é sinônimo de doença
Um estereótipo que fortalece o medo e a ansiedade acerca do envelhecimento é relacioná-lo a doenças.
Crédito: Jacob Lund/shutterstock
Como é a vida após os 60 anos?
Pessoas com mais de 60 anos...
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Estão fragilizadas?
Existem idosos que estão frágeis, mas não são todos. “Sempre é importante lembrar da diversidade desse público para que a população não fique desassistida”.
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Podem namorar?
“Se a pessoa idosa quiser, por que não?”, se questiona Tássia.
Crédito: Monkey Business Images/shutterstock
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São teimosas?
A teimosia não está relacionada com a idade, mas sim com características individuais. Dessa forma, algumas pessoas realmente podem ser mais teimosas do que outras, mas não porque são mais velhas.
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Precisam cuidar mais da saúde?
“O cuidado com a saúde precisa ser ao longo da vida, e não apenas na velhice”, pontua a gerontóloga.
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Podem praticar esportes?
A atividade física é um dos aspectos que contribuem para o envelhecimento saudável.
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Podem recomeçar profissionalmente?
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Podem aprender algo novo?
“Não só podem, como é recomendado”, afirma Tássia. De acordo com a gerontóloga, novas aprendizagens auxiliam no desenvolvimento pessoal, ampliam a inclusão social e estimulam o envelhecimento ativo.
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Podem morar sozinhas?
“A maior parte das pessoas idosas pode morar sozinha, se assim desejar”, comenta. No entanto, é deve-se lembrar que existe uma diferença entre morar sozinho e estar isolado.
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